Brasília – O Brasil terá na safra 2025/206 uma queda de 2% na produção de cana-de-açúcar, por causa de condições climáticas desfavoráveis na região Sudeste, mas mesmo assim vai produzir mais açúcar. O produto está entre os principais da pauta de exportações do Brasil para o mercado árabe.
“Mesmo com a redução na safra de cana no atual ciclo, a expectativa é de um incremento na produção de açúcar, podendo chegar a 45,9 milhões de toneladas. Caso o volume se confirme ao final do ciclo, esta será a maior fabricação do produto na série histórica”, diz a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Se confirmado o volume, o aumento sobre a safra anterior será de 4%.
O dado faz parte do 1º Levantamento da Safra de Cana-de-Açúcar, no qual a Conab prevê uma colheita brasileira de cana-de-açúcar de de 663,4 milhões de toneladas. Diferente do açúcar, a produção de etanol (somado o etanol derivado da cana-de-açúcar e o do milho) deve ter seu desempenho reduzido em 1% na mesma base de comparação. É esperada a produção de 36,82 bilhões de litros.
“Apesar da influência negativa do cenário climático, as expectativas para a safra 2025/26 são positivas, uma vez que a competitividade brasileira no mercado internacional se mantém elevada, com custos de produção relativamente baixos e possibilidade de menor oferta em outros grandes produtores. Neste panorama, a manutenção dos embarques em patamar robusto é esperada”, informou a Conab.
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