São Paulo – Oito empresas brasileiras participam desde a segunda-feira (21) até o domingo (27) da edição de 2025 do Salão Internacional da Agricultura do Marrocos (SIAM), que ocorre em Meknès. Organizado em parceria entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil, o estande conta principalmente com expositores de proteína animal e aditivos para fertilizantes.
“Espera-se repetir o sucesso da participação nas edições anteriores, buscando ampliar a presença de produtos brasileiros no mercado marroquino e diversificar a pauta exportadora”, disse para a ANBA a adida agrícola na Embaixada do Brasil em Rabat, Ellen Laurindo. Ela afirma que, com população superior a 37 milhões de habitantes, o Marrocos representa um mercado promissor para o agronegócio brasileiro.
De acordo com a adida, em 2023, o Marrocos importou mais de US$ 43 milhões em produtos cárneos e o Brasil foi o seu segundo maior fornecedor. Em 2024, o Brasil exportou ao país cerca de US$ 1,36 bilhão em produtos agrícolas, com destaque para complexo sucroalcooleiro, milho, animais vivos, carne bovina e café.
“Com a recente abertura do mercado marroquino para miúdos bovinos e a adoção de quotas tarifárias para a importação de carnes vermelhas, bovinos vivos, arroz e azeite de oliva, a expectativa é de que o volume negociado destes produtos cresça a partir do próximo ano”, disse Laurindo.
É a terceira participação brasileira na feira, uma das maiores da África, com um milhão de visitantes em 2024. As empresas nacionais que expõem para esse público são a Agro Prime, que comercializa bovinos vivos, a El Toro, de carne bovina, a APLA, que vende produtos para a cultura de cana de açúcar, a FertMinas e a Mescla International, de fertilizantes e aditivos para fertilizantes, a Jacto, com equipamentos agrícolas, a Nélly Cafés Especiais e a West Foods, que vende carne bovina, de aves, arroz, chá e café.
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